Enquanto você dorme pequenina envolta nos seus lençóis cor
de rosa, há guerra.
Seu preguiçoso sono musicado não o sabe, mas há rumores que
se espalham sorrateiros.
No seu esconderijo de afeto, essas notícias não a perturbam, mas esse mundo
não é digno de você.
Quem me dera, minha pequena, proteger você de tudo isso.
Quem me dera manter você tão apertadinha comigo que pudesse
garantir que nenhuma feiura fosse vista por esses seus olhos bonitos.
Mas eu não posso, eu não precisaria...
Há em você a força dos gigantes. Há a delicadeza violenta do
verde que insiste em irromper o concreto. A realeza está no seu nome e será marcada
em seu coração. Você veio para fazer deste, um lugar melhor. Você foi destinada
para vencer como o brado que se espreita através da garganta dos valentes: Victoria!