30.9.07

Sobre mim.

Eu preciso interromper a série. Sim, sim. Porque de repente me dei conta de uma personagem que não está publicada em revistas nem nos desenhos, mas na história da minha vida. É, nessa história, a protagonista sou eu.

Há algum tempo eu tento escrever algo que seja sincero, que seja verdade, que tenha minha alma, aqui.
Algumas vezes, não consigo.
Algumas vezes, me acusam de fechada e eles têm sua razão nisso.
Algumas vezes, prefiro falar sem palavras, mas entendo que é trabalhoso demais compreender essa linguagem.

Então, eu vou lhes dizer algo. Não sei o que te motiva a estar aqui. Não sei porque você está se dando ao trabalho de ler essas linhas, e é em consideração a essa importância que você está me dando que eu quero dizer algo. Se eu olhar pra minha vida, para toda ela, me deter em cada detalhe. Os dolorosos, os felizes, os não-entendidos, os justificáveis, os banais, todos, todos os detalhes que a minha memória me permite lembrar e que as fotografias apontam. Se eu refletir sobre esses momentos agora, se parar e pensar neles por um instante ( ou por um longo tempo) há uma coisa que eu posso dizer sobre mim: eu sou uma filha de Deus, melhor, uma filha amada.

Eu sei que isso pode soar absolutamente comum aos seus ouvidos, que não ache novidade alguma nisso e que não precisasse desse estardalhaço todo. Mas, eu preciso que você entenda. Houve um dia em que me deparei com esse amor, um dia em que quase tropecei nele e tentei enxergar de onde ele vinha, não tive sucesso porque não consegui enxergar o começo, só o fim, que era eu. Por muitas vezes eu sou tonta e estabanada, tanto que persistia com uma velha mania de valorizar o secundário e esquecer do essencial. Mesmo assim, diante da minha própria cegueira, Ele não desistiu de mim. Seu amor não me desamparou. Sua mão não deixou de me proteger. Sua graça não deixou de me alcançar.Se eu tenho medo, é porque esqueço do perfeito amor. Hoje eu posso ver claramente, eu sou como alguém que teve as bandagens que lhe cobria os olhos retirada e a primeira coisa que consigo ver é esse amor.Ele não é só pra mim, é pra você também. Deus ama a cada um de nós, como se houvesse apenas um de nós pra amar.


A minha alma canta.


Eu quero voltar pra casa.

29.9.07

Os melhores personagens de todos os tempos..

3° Doug Funnie, do Jim Jinkins





Garoto de 11 anos, que mantém um diário e só tem uma sombrancelha. Adooooro o Doug, ele tem uma imaginação anormal que o ajuda a vencer as dificuldades da vida e o amor platônico pela Patty Mayonese que é muito fofo. Sem falar que ele tem o Costelinha, o cachorro mais inteligente que se tem notícia. O desenho todo tem uma clima de otimismo, muito colorido ( inclusive as personagens, como o Skiter que era azul). Não posso deixar de falar dos incríveis "Homem-Codorna" e "Cãodorna"...





21.9.07

Os melhores personagens de todos os tempos..


2° Mônica, do Maurício de Sousa.
Baixinha enfezada que não leva desaforo pra casa. Eu amo a Mônica! ^^ Eu era altamente viciada nas revistinhas e lembro que eu tinha uma lancheira que era a cabeça dela(nossa, descrevendo assim pareceu macabro..) apesar da fama de invocada, ela também é sensível, fala sério... era só é violenta porque o Cebolinha é um sem-noção.. coitada da menina, não é fácil receber tantos apelidos pejorativos. Ainda bem que ela tem a super-força. =D
Sem falar dos cenários que são ótimos, queria morar lá no Limoeiro.
Enfim, o carinho não se limita só a mônica, mas se estende à toda a turma, eles me fazem lembrar de um tempo bom..


20.9.07

Série: os melhores personagens de todos os tempos

Eu me dei conta de quantos personagens bacanas a gente esbarra na vida, então, em homenagem a essas criaturas tão legais dou início a primeira série deste blog.





1° Mafalda, do Quino



Às vezes vocês não se sentem um tanto indefinidos?


Menininha argentina de incríveis 6 anos de idade, sempre opiniosa, inteligente e com um senso de política incomum. O que me encanta na Mafalda é a maneira como ela nos faz refletir sobre as coisas, sobre o mundo, sobre a vida, sobre os humanos. Seus valores são os melhores, ela é crítica na sua inocência. A minha tirinha favorita é uma em que ela está no armário do banheiro, pega um bandaid e se pergunta como faz pra colocar na alma..




Genial, genial!


8.9.07

Isso não é um cachimbo


Se alguém tivesse contado ela não acreditaria. Porque carregava a velha mania de desconfiar, a cada passo mantinha um pé atrás.
Demorou pra acreditar porque também costumava duvidar de seus sentidos, eles já não haviam a traído antes? Não esquecia traições.
Só acreditou em fim, porque desacreditar seria contestar o óbvio. E contra o óbvio ela não podia lutar, nem queria.
Incrível, aquilo abalara toda a sua muralha meticulosamente erguida e impenetrável. E ela não gostava disso.
Buscou um chão abaixo de seus pés, mas não encontrou.
Tentou capturar as borboletas no estômogo, mas não conseguiu.

Quando cedeu ofegante de seu enorme esforço em resistir, pode então sentir. E sentir era tudo o que mais precisava.


=)