10.8.12

Quando nasce uma princesa


Enquanto você dorme pequenina envolta nos seus lençóis cor de rosa, há guerra.
Seu preguiçoso sono musicado não o sabe, mas há rumores que se espalham sorrateiros.
No seu esconderijo de afeto, essas notícias não a perturbam, mas esse mundo não é digno de você.

Quem me dera, minha pequena, proteger você de tudo isso.
Quem me dera manter você tão apertadinha comigo que pudesse garantir que nenhuma feiura fosse vista por esses seus olhos bonitos.

Mas eu não posso, eu não precisaria...

Há em você a força dos gigantes. Há a delicadeza violenta do verde que insiste em irromper o concreto. A realeza está no seu nome e será marcada em seu coração. Você veio para fazer deste, um lugar melhor. Você foi destinada para vencer  como o brado que se espreita através da garganta dos valentes: Victoria!